Por: Alex Sandro Perez Santos – Teólogo
Era uma vez um homem chamado Gardião que vivia em uma pequena aldeia. Gardião passava seus dias reclamando da sua sorte: o solo era duro para cultivar, o clima era imprevisível e sua casa era humilde. Ele invejava os vizinhos que pareciam ter mais do que ele.
Certo dia, um ancião sábio passou pela aldeia e ouviu as lamúrias de Gardião. O ancião disse: “Trago comigo uma pedra mágica que pode transformar a vida de alguém. Mas só funciona para aqueles que reconhecem o valor do que já possuem.” Intrigado, Gardião pediu a pedra. O ancião concordou, mas com a condição de que, durante sete dias, Gardião deveria anotar tudo pelo qual era grato.
Embora cético, Gardião começou a listar pequenas coisas: a luz do sol que aquecia suas manhãs, a água fresca do rio, a sombra da grande árvore onde descansava. A cada dia, sua lista crescia, e ele começou a perceber as coisas boas que sempre estiveram ao seu redor.
No oitavo dia, Gardião procurou o ancião para devolver a pedra. “Percebi que não preciso da pedra mágica”, disse ele. “Ao ser grato, descobri que já sou abundante.” O ancião sorriu e respondeu: “A gratidão é a verdadeira magia que abre as portas da abundância do universo.”
A partir desse dia, Gardião continuou a praticar a gratidão e viu sua vida florescer de maneiras que nunca imaginou. Ele finalmente entendeu que, ao ser grato por tudo, conectava-se com a abundância infinita do universo.